Todas as ideias que hoje julgamos perpétuas, não passam de meros rascunhos do que serão as nossas reflexões do amanhã. Não obstante a sua eminente precaridade, são elas que constituem a nossa essência. Assim sendo, o seu registo consubstancia-se como uma actividade da mais alta pertinência. É a isso que me proponho.

Será?

In lisboa, petróleo, porto, trânsito on Junho 11, 2008 at 2:06 am

A criação de taxas para o acesso dos veículos ao centro das cidades está a ganhar expressão na Europa. Em Portugal, Lisboa e Porto também sofrem com a pressão dos automóveis. Mas devem as cidades importar os modelos europeus?

Os especialistas ouvidos pelo JN entendem que as cidades lusas ainda não têm condições para aplicar a taxa de congestionamento, como existe em Londres e em Estocolmo. É convicção de Paulo Pinho, docente da Faculdade de Engenharia do Porto, de que a introdução de taxas pode ser um “perfeito tiro no pé”, no momento em que pretende reabilitar-se os centros do Porto e de Lisboa.

Dizem que é cedo para aplicar medidas restritivas ao tráfego automóvel em Lisboa e no Porto. Quando será a altura certa? Com o Barril de Petróleo a 200 dólares? Ou a 300?

Ainda a discriminação positiva…

In ana gomes, lei da paridade, política on Junho 9, 2008 at 10:18 pm

Ainda esta ideia de quem quer ser de Primeiro Mundo, mas no fundo ainda tem um tecido social próprio de um país de Terceiro Mundo.

Já não há quem ature esta Ana Gomes. Apesar de ser militante do mesmo Partido que eu, não lhe consigo suportar este gosto pela discriminação positiva. Será que ainda não se percebeu que a discriminação, mesmo que positiva, tem sempre um pressuposto implícito discriminatório? Para discriminar positivamente, temos como ponto de partida a ideia de que uns não têm a mesma igualdade de oportunidades do que outros.

Não haverá outra forma de promover a igualdade de oportunidades do que com mais discriminação? Fez-se há pouco tempo a lei da paridade. Muitos, no Partido Socialista, orgulham-se, fica bem ao comum dos cidadãos. Mas temos que pensar mais profundamente.

Com a lei da paridade estamos à dizer às mulheres que vão apenas ter direito ao mesmo número de lugares do que os homens, porque são mulheres, porque no fundo são inferiores e têm que ser protegidas pela lei.

Não se compreende. Eu não percebo. Até que nem me importava de ser governado única e exclusivamente por mulheres. Desde que tal fosse um resultado da estrita avaliação do mérito de cada um. Simples. Mas este país não está habituado a soluções assim tão simples.

Muito Positivo

In alemanha, co2, frança, política on Junho 9, 2008 at 6:22 pm

“Le sommet franco-allemand de Straubing a accouché d’un accord sur les futures normes européennes concernant les émissions de CO2 des voitures. «Nous avons réussi une percée importante sur un dossier où nos positions étaient très éloignées», a annoncé lundi la chancelière Angela Merkel lors d’une conférence de presse tenue en compagnie du président français Nicolas Sarkozy.”

Não é todos os dias que existe um acordo entre a França e a Alemanha sobre seja o que for. Um acordo sobre as emissões CO2 ainda mais de louvar é. A ver vamos se poderá dar o desejado impulso para que o problema possa começar a ser encarado de forma menos leviana.